segunda-feira, 27 de abril de 2009

Sicó formação
Instalação e gestão de redes informáticas











Trabalho elaborado por:
Fátima Mendes


Visita de estudo ao Rabaçal
Na visita que efectuamos ao museu do Rabaçal e as ruínas, no dia 11 de Dezembro de 2008, tivemos a visita guiada com a arqueóloga do museu Sónia Vicente.
Fica a 12 km de Conímbriga, a Villa Romana do Rabaçal encontra-se numa meia-encosta na Freguesia do Rabaçal, entre uma cumeada com arvoredo e um riacho, fazendo parte integrante do território da antiga civitas, junto da via romana que ligava a Brácara Augusta.
Os trabalhos arqueológicos tiveram início no ano de 1984 com o apoio voluntário de especialistas, população, jovens e outros profissionais.
A densidade de vestígios superficiais permitiu-nos delimitar a área da villa (quinta agrícola), que ocupa, grosso modo, o espaço de um rectângulo alongado no sentido norte-sul, com cerca de 50 metros de largura por 150 metros de comprimento.

Desta Villa Romana datada do século IV d.C. conhece-se a urbana área residencial, Balneário, e fomentaria área do pátio agrícola com alpendre, pátio rústico alojamento dos servos, armazéns, oficinas.

Os motivos figurativos dos mosaicos e algumas composições geométricas e vegetalistas não têm semelhança com o que existe em Portugal. No seu conjunto formam um grupo estilístico novo.
O Vale do Rabaçal apresenta características muito particulares, os seus solos são calcários, exibindo uma vegetação predominantemente rasteira, de onde se destaca a erva de Stª Maria que dá o sabor peculiar ao famoso Queijo Rabaçal.
Por estas paisagens áridas facilmente se encontram rebanhos a pastar, a oliveira é também um elemento predominante nestas paisagens, ao passar no Vale do Rabaçal é indispensável uma visita às Ruínas Romanas do Rabaçal e ao Espaço Museu, assim como ao Castelo do Germanelo e à pequena aldeia de Chanca, de onde poderá desfrutar de toda a beleza do Vale.
No museu podemos ver vários objectos expostos, que foram recolhidos, e estão organizados, num novo espaço arquitectonicamente criado de raiz.
É fundamental a visita aos dois núcleos, locais de origem no espaço de exposição destes objectos.
A exposição conta com seis temas principais, os quatro primeiros temas estão organizados tendo em conta os materiais em questão, e no quinto tema é dedicado ao homem e á mulher, os fazedores e refazedores da paisagem, no último é marcado pela ideia do inacabado e incompleto, porque toda a obra é inacabada.
No museu em que podemos ver várias descobertas de alguns séculos, e o período da vila romana em meados do século quarto a meados do século quinto.
DEC, é uma abreviatura e uma epígrafe latina.
Placa decorativa com baixo-relevo branco, Vila Viçosa decoração parietal.
Monobloco com motivos vegetalistas e arquitectónicos, como seja embuçamento, estrutura de suporte e cobertura.
Apresenta mais de 60 orifícios circulares o que dá um grande realce à escultura e nos remete para os moldes orientalizantes, os orifícios foram abertos com arco de furar.
O mosaico com vista geral das escavações do ano de 1987, sendo bem visível a descoberta de um notável conjunto de mosaicos, representando as estações do ano, no corredor oeste do peristilo, ao fundo está o mosaico do pavimento do salão nobre, sendo evidente a presença do fuste da coluna de mármore, aqui exposto, com a foto de Delfim Ferreira de 1987.
Vista, a área das escavações do ano de 1993 e paisagem envolvente com eiras de debulhar, poços, bosques, olivais, vinhas e campos de semeadura e de pastagem de gado.
Com a foto de Delfim Ferreira de 1994.
E o metal vem possivelmente de ferrarias não distantes, como pode sugerir a toponímia local, deixa vestígios de forra ou escória na villa rústica, a norte da residência senhorial, sinal certa da existência duma fundição e forja no local são necessários como apoio à construção em curso e diversos trabalhos desta quinta agrícola.
E ganha a forma circular da moeda, e como tal é de vários tempos, sobretudo do século III, IV e V D.C, chega-nos de diversos pontos do vasto império como Roma (Itália), siscial (Croácia).
De acordo ainda à um núcleo de moedas portuguesas do século XV e XVI.
E a cerâmica é como a pedra, um outro elemento dominante na construção desta residência senhorial, bem como do balneário e anexos para armazéns e alojamento dos homens livres e escravos e animais, e encontramo-la nos tijolos e tijoleiras de pavimento no restauro dos mosaicos nas telhas planas e curvas dos telhados na arcádia dos tijolos de fornalha e câmara de aquecimento para os banhos.
O vidro é um material tão delicado como versátil, e exige que o trabalhamos com uma acrescida atenção e que o olhemos com acuidade quando exige pormenor decorativo.
Apresenta-se-nos sobre a forma de taças, copos, jarros, adornos e tesselas de mosaicos e sendo assim, é um elemento diferenciador á mesa do nobre, no pulso da dona e no pavimento da residência senhorial, veste-se de amarelo, branco, azul, verde e laranja, tendo combinares de turquesa e cinzento, ora se apresenta opaco translúcido ou transparente, e ganha a forma por sopragem, uma delicadíssima técnica por moldagem, e por gravura á roda, sendo notório nos finos acabamentos e corte de tesoura e o uso da pinça de vidreiro.





DEC é uma abreviatura com uma epígrafe latina


Algumas das peças de barro





As escavações das ruínas
Como eram as termas



Como esculpiam a pedra

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