segunda-feira, 27 de abril de 2009

Reflexão sobre o filme “o menino selvagem”
De françois troffaut, que é um cineasta francês, nasceu em paris a 6 de Fevereiro de 1932, e morreu em nevilly, nos arredores da capital francesa, a 21 de Outubro de 1984.
Deixou uma vasta obra cinematográfica, onde ganhou diversos prémios.
Reza a historia que o menino selvagem foi descoberto por uma camponesa, que andava a colher bagas na floresta, num dia de verão de 1798.
Ao ouvir barulho e ver os arbustos a mexer, a camponesa assustada desatou a fugir, quando olhou para trás reparou que, o que parecia um animal selvagem, era um ser humano.
Um menino que andava com os pés e as mãos, trepava às árvores, comia bolotas e raízes, coçava a cabeça e o corpo como os animais.
A camponesa foi chamar tês caçadores, que com os seus cães e as suas espingardas, tentaram apanhar esse ser selvagem.
A criança sentindo-se perseguida fugiu, subindo para cima de uma árvore, onde de seguida caiu, sendo apanhado por um dos cães, a inteligência do menino permite-lhe resolver a situação, apertando o pescoço do cão até o matar.
A caçada ao menino prossegue, até que os caçadores o conseguem apanhar, tapam-no e levam-no para uma quinta, onde é entregue aos cuidados de um aldeão que o protege da curiosidade dos camponeses.
Um médico em paris tem conhecimento desse acontecimento, e acha que seria útil examinar essa criança, para determinar o seu grau de inteligência, visto que é um adolescente que fui privado, de educação por vivido afastado das pessoas da sua espécie.
O menino fui acorrentado num palheiro, mas tenta fugir por várias vezes, para evitar que ele fugisse, levaram-no para a prisão de rodez.
A criança capturada na floresta, ficou conhecida como “selvagem de aveyron, tornando-se um fenómeno de moda.
Conseguiram uma autorização para levar o menino para paris, já na prisão um guarda tenta-lhe dar banho, mas é mordido pelo menino selvagem, que só se acalma com a presença do aldeão, que o tinha recebido.
Quando o menino vai para paris foi levado de carruagem, preso por uma trela, os passageiros saíram da carruagem, o menino aproveitou a ocasião para fugir, mas o seu objectivo era apenas de ir beber água.
O menino selvagem é examinado de imediato, onde eles observaram a altura, o tipo de pele, a cor dos olhos, e que teria uma idade, entre os 11 e os 12 anos.
O menino tinha os sentidos do olfacto, do gosto e do tacto mais desenvolvidos do que o da audição, aí o facto de sele revelar alguma surdez.
Ele tinha várias cicatrizes no corpo, onde havia uma diferente, parecia ter sido um corte feito por um objecto afiado.
Ele também não falava, a causa mais provável de ele não falar seria o isolamento em que tinha vivido até então.
Uma cena curiosa é que quando o menino olha para um espelho, e colocando-lhe uma maçã sobre a cabeça, o menino tenta agarrar primeiro a maçã do espelho, e só depois na sua cabeça.
O menino selvagem fui levado para um colégio de surdos-mudos, onde durante os recreios ele foge das outras crianças, e quando chove envêz de se abrigar como as outras crianças, fica alegre, corre e salta ao sentir a chuva.
Ele no colégio era maltratado pelas outras crianças e explorado pelos guardas.
Os dois professores decidiram tirá-lo do colégio, devido aos maus tratos de que era sujeito.
Os dois professores tinham opiniões diferentes em relação ao menino selvagem, um dizia que o menino era um selvagem e um idiota, enquanto o outro considerava que era uma criança que teve o azar, de passar seis a sete anos na selva em isolamento, por isso parecia um idiota.
Propôs-se a educa-lo, e conseguiu uma autorização para o levar para sua casa, onde a sua governanta cuidava dele.
Ao chegar a casa do professor a governanta começa a tratar dele, onde lhe cortou as unhas, o cabelo e vestiu-o.
O professor descobre que a criança é insensível ao fumo do tabaco, e ás manifestações, nunca ninguém o viu chorar, suportava bem o calor, chegando mesmo a apanhar brasas com as mãos.
O professor decide dar-lhe banho com água a escaldar, com a intenção de o fazer perder força muscular, e de seguida salpicou-o com água fria para testar a sua sensibilidade.
O professor ensinou-o a andar como um ser humano, e a governanta ensinou-o a comer, ensinaram-no a calçar sapatos, tarefa que não foi fácil, visto que o menino nem se conseguia segurar em pé quando sentiu os sapatos calçados, e aos poucos foi-se tornando sensível às temperaturas.
O que mais agradava ao menino eram as saídas ao campo onde o habituaram a beber leite. Depois de regressar ao campo o menino já ponha a mesa com os respectivos talheres.
O professor ao ver que o menino está a ter progressos na aprendizagem, começa a fazer alguns jogos para testar a evolução na sua inteligência.
Quando regressaram á propriedade da vizinha, o menino ia directamente ao armário onde estava a taça do leite, onde o professor abriu o armário com o intuito de o incentivar a conseguir abrir o armário.
A partir dai o professor começou a complicar mais as brincadeiras para puxar pela mente do menino, e é então que o menino começa a perceber algumas expressões como por ex: leite.
O professor começa a tentar despertar o sentido da audição vedando-lhe os olhos, e com um tambor imitando os sons do professo, o que obtêm bons resultados.
A governanta ensina o menino a descascar ervilhas, coisa que aprende com facilidade.
A partir dai o professor começa a desenhar objectos no quadro, para que o menino consiga associar os objectos que tem na mão com os do quadro.
O professor começa a complicar mais as tarefas, apagando o desenho e deixando apenas o nome escrito, mas o menino não reage bem, e ai o professor apercebesse da grande dificuldade que é para o menino a representação de um objecto, para a representação alfabética, mas a cada dificuldade vencida o nível de dificuldade subia.
O professor tenta com um alfabeto de madeira mas a reacção do menino não é a melhor, mas em breve o menino começa a colocar as letras no lugar certo, conseguindo mesmo escrever a palavra leite correctamente.
A partir dai o professor tenta ensinar o menino a escrever no quadro, entretanto o professor consegue que o menino consiga perceber a relação dos objectos, com a sua representação, ao qual fica muito satisfeito e recompensa-o com um copo de água.
O professor adoece e a governanta chama um médico, ao entrar em casa do professor o menino não estando habituado a pessoas estranhas, foge de casa para a floresta onde dorme lá nessa noite, é visto no dia seguinte a tentar roubar uma galinha mas foge e volta á casa do professor.
Ao regressar a casa pede á governanta que lhe passe as mãos no rosto, o professor ao assistir aquela cena, faz-lhe uma festa na cabeça, onde disse, já não és selvagem, embora não sejas ainda um homem.
Amanhã recomeçaremos os exercícios, disse o professor.
O que nos leva a concluir do filme é que o menino já se estava a integrar na vida dos humanos, e já não era capaz de sobreviver sozinho na floresta.

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